O DIA DE NÓS DOIS


Hoje é o dia de nós dois,

em que amanheces tão doce, tão bela…

E eu te tenho de forma tão singela,

como jamais tive ou terei depois.

Sigamos por caminhos de quimera…

O vento de final de primavera

soprando nossas sombras sobre o chão...

Na tarde em rumorejos,

giram as folhas soltas, em ciranda...

Novo beijo floresce na varanda

despetalando–se em diversos beijos

e carícias que lembram melodia...

É a hora crepuscular... Tudo se aquiesce...

Então a chuva repentina desce,

acortinando nossa fantasia.

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