AS DESPEDIDAS


Um adeus,

alvorecendo em tons risonhos:

e despediram–se como asas os meus sonhos.

Um adeus,

brilhando as flores luzidias:

e despediram–se também as alegrias.

Um adeus,

na tarde de vagos perfumes:

e despediram–se depois os meus queixumes.

Um adeus,

escurecendo as horas, tensas:

e despediram–se em seguida as minhas crenças.

Um adeus,

na noite quieta e decaída…

E despediu–se… – Porque não? – a minha vida.

Sigo eu

por sob as sombras desfolhadas.

E no meio de tantas e tantas pegadas…

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